Padrão-ouro e sistema Bretton Woods
Padrão-ouro foi introduzido no ano 1875. O principal objectivo prosseguido pelos governos nesta época era ligar as moedas dos seus países ao ouro. Todos os estados maiores estabeleceram um padrão pelo qual se podia trocar uma unidade monetária para uma quantidade predeterminada de ouro. Respectivamente, para expressar o valor de uma moeda para outra, era necessário calcular a correlação das massas de ouro que poderia se comprar com eles. Deste modo, determinava-se a taxa de câmbio. É a primeira vez na história mundial, quando foram introduzidas as medidas para regulamentar a troca monetária. No entanto, a Primeira Guerra Mundial terminou com o padrão-ouro, porque os países tentaram aplicar políticas econômicas que impediria a ligação ao ouro.
Mas era necessário substituir o padrão ouro por alguma coisa. Em julho de 1944, 700 representantes dos países aliados se reuniram em Bretton Woods (New Hampshire, EUA) para assinar o acordo sobre a formação de um novo sistema de regulação das relações monetárias. Este acordo foi chamado "Acordo de Bretton Woods". Esse acordo significava uma fixação rígida dos preços de ouro: US$ 35 por uma onça troy. O resto dos países ligou suas moedas ao dólar norte-americano. Assim, o dólar tornou-se a principal moeda de reserva e a única moeda, apoiada pelo ouro. No entanto, as reservas de ouro dos EUA estavam tão empobrecidos naquele momento, que não seriam suficiente para cobrir novas reservas de dólar dos bancos centrais de outros países.
Em agosto de 1971 os Estados Unidos declararam que deixaram de apoiar o dólar com ouro, que era reservado nos bancos centrais. Esta decisão terminou com o sistema monetário de Bretton Woods e anunciou o início da época de câmbio do mercado Forex.
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